1. Star Wars 1313 – O submundo da galáxia que nunca conhecemos
Anunciado em 2012, Star Wars 1313 era um dos jogos mais aguardados da época. Com gráficos impressionantes, jogabilidade cinematográfica e uma atmosfera sombria, o jogo prometia uma abordagem inédita da franquia Star Wars. O foco? O submundo do planeta Coruscant — mais precisamente no nível 1313, uma área dominada por criminosos e mercenários.
A grande promessa:
Você jogaria com ninguém menos que Boba Fett em sua juventude, explorando missões clandestinas e mergulhando num enredo denso, longe dos Jedis e da Força. A ideia era trazer um gameplay mais realista e maduro, com pegada de Uncharted e Mass Effect.
Por que foi cancelado?
A morte do projeto aconteceu após a compra da Lucasfilm (e da LucasArts) pela Disney. Em 2013, a gigante do entretenimento resolveu fechar o estúdio e reorganizar as propriedades intelectuais. Com isso, 1313 foi arquivado indefinidamente. O pior? Muitos desenvolvedores disseram que o jogo estava em estágio avançado.
Impacto:
Fãs até hoje sonham com esse game. Além disso, vídeos e protótipos vazaram ao longo dos anos, alimentando a esperança de que ele possa ressurgir sob uma nova roupagem. No entanto, por enquanto, ele permanece nas profundezas de Coruscant.
2. Silent Hills (P.T.) – O pesadelo mais promissor da história
Se você viveu a era do P.T. (Playable Teaser), sabe o quanto esse jogo traumatizou — e encantou — uma legião de fãs do terror. Lçado em 2014 como uma demo misteriosa, P.T. acabou revelando-se um teaser para Silent Hills, jogo que seria desenvolvido por Hideo Kojima, com participação de Guillermo del Toro e estrelando Norman Reedus.
O impacto imediato:
A demo era simples em conceito — um corredor em looping com eventos sobrenaturais — mas complexa em atmosfera. O realismo gráfico, o áudio inquietante e a sensação de impotência fizeram de P.T. uma das experiências mais aterrorizantes já feitas.
Por que foi cancelado?
Em 2015, Kojima entrou em conflito com a Konami, o que resultou na sua saída da empresa. A Konami então cancelou oficialmente Silent Hills e removeu P.T. da PSN. Por outro lado, o choque foi tão grande que fãs venderam consoles com o jogo instalado por preços absurdos.
Legado:
Mesmo cancelado, o impacto de Silent Hills moldou jogos de terror modernos. Em outras palavras, P.T. virou referência obrigatória, e os fãs nunca esqueceram o que poderia ter sido uma obra-prima do horror psicológico.
3. Scalebound – Dragões, espadas e fones gamer
Anunciado com estardalhaço na E3 de 2014, Scalebound seria um RPG de ação da PlatinumGames, estúdio responsável por sucessos como Bayonetta e Nier: Automata. O jogador controlaria Drew, um jovem moderno com fones de ouvido estilosos e… um dragão de estimação chamado Thuban.
Por que era promissor?
Combinar combate hack and slash com controle cooperativo de um dragão parecia uma ideia absurdamente divertida. O game ainda teria elementos multiplayer e um mundo aberto vibrante. Assim como Monster Hunter, prometia batalhas colossais com estilo.
Por que foi cancelado?
Em 2017, a Microsoft anunciou o cancelamento do projeto. A versão oficial foi de que a equipe enfrentava “desafios de desenvolvimento”. No entanto, rumores apontam conflitos criativos e problemas com o motor gráfico escolhido.
O que restou:
Fãs ainda clamam pelo retorno de Scalebound. A Platinum já disse que gostaria de reviver o projeto se tivesse oportunidade. Com isso, Drew e seu dragão seguem adormecidos.
4. Legacy of Kain: Dead Sun – O renascimento que nunca veio
A série Legacy of Kain tem uma base de fãs devota. Com uma narrativa profunda e temas filosóficos, os jogos misturam ação com vampiros e dilemas existenciais. Após anos de silêncio, um novo capítulo estava em desenvolvimento: Dead Sun.
A proposta:
Seria um reboot espiritual da saga, com novos personagens, ambientado em uma Nosgoth decadente e brutal. O visual era promissor, e a história se conectava sutilmente aos jogos anteriores.
Cancelamento silencioso:
O jogo foi discretamente cancelado em 2012 pela Square Enix, mesmo estando bastante avançado. A justificativa? Não se encaixava na estratégia da empresa para o momento.
Curiosidade:
Parte do legado do jogo virou o multiplayer Nosgoth, que também foi encerrado em 2016. Ainda assim, a franquia deixou saudades.
5. Resident Evil 1.5 – O RE2 original que nunca jogamos
Antes de Resident Evil 2 se tornar o clássico que conhecemos, a Capcom havia desenvolvido uma versão bem diferente, apelidada de Resident Evil 1.5. Nessa versão, Claire Redfield nem existia: a protagonista feminina seria Elza Walker, uma motociclista universitária.
O que mudou?
O jogo tinha uma estética mais fria, gráficos diferentes e uma RPD muito distinta da versão final. Leon Kennedy também estava presente, mas com um visual alternativo e narrativa levemente diferente.
Por que foi cancelado?
A Capcom achou que a versão estava “sem alma”. O jogo foi praticamente refeito do zero, dando origem ao RE2 que conhecemos e amamos.
E hoje?
Vários protótipos de Resident Evil 1.5 vazaram na internet, e fãs têm recriado versões jogáveis, mantendo viva a curiosidade sobre essa realidade alternativa.
O que podemos aprender com jogos cancelados?
O cancelamento de jogos impacta não só os fãs, mas também os desenvolvedores, que muitas vezes passam anos dedicados a projetos que nunca serão vistos. Além disso, essas histórias mostram como o desenvolvimento de games é complexo e imprevisível.
Em muitos casos, os jogos cancelados se tornam lendas da indústria, gerando mitos, mods e até inspirações para projetos futuros. Em suma, eles alimentam a imaginação do público — o famoso “e se…?”
E aí, qual jogo cancelado te deixou mais frustrado?
Agora é com você, leitor nerd raiz: qual desses jogos cancelados você queria desesperadamente jogar? Ou conhece algum que não entrou na lista, mas merecia um lugarzinho? Conta aí nos comentários!
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